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O número de picadas de escorpião na Paraíba foi reduzido em 7,7% em 2022, em comparação ao consolidado ano de 2021, caindo de 2.557 para 2.360 registros. As informações são da Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
É importante lembrar que, apesar de esses números apresentarem muitas ocorrências de acidentes, as subnotificações, por pessoas que não buscam atendimento médico, faz com que esse número supostamente seja bem maior. Por isso, é importante que a população busque ajuda quando sofrer a picada.
O Ministério da Saúde, inclusive, segue fazendo trabalhos informativos, que comprovam que não há evidências científicas de que tratamentos caseiros deem soluções em caso de acidentes por picadas.
Sinais e sintomas de picada de escorpião
- Enjoo e vômitos;
- Tontura;
- Dor de cabeça;
- Tremor e espasmos musculares;
- Suor;
- Palidez;
- Sonolência ou agitação
- Pressão baixa ou pressão alta;
- Batimentos cardíacos acelerados ou fracos;
- Falta de ar.
O que fazer após sofrer a picada?
A recomendação principal para que a dor e a inflamação do local da picada seja aliviada é a de sempre: aplicação de compressas com água morna e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, é claro, receitados pelo médico.
Em pacientes com sintomas mais graves, é necessário o uso do soro antiescorpiônico, que será prescrito pelo médico do pronto-atendimento, para que seja cortado o efeito do veneno no organismo.
Ciatox oferece suporte
Em caso de acidente com animais peçonhentos, o Ciatox trabalha como um centro de informações, sem atendimento presencial. A orientação é feita tão somente via telefone, através dos números 3216-7007 e 3224-6688.
Caso precise de atendimento presencial, os pacientes devem procurar o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, que é referência para esse tipo de caso e que possui a guarda dos soros específicos para tratamento.
Ao chegar ao hospital, os pacientes devem informar que foi picado por escorpião. Daí em diante, eles serão encaminhados ao setor de Doenças Infecto Parasitárias (DIP).
Em qualquer outra parte da Paraíba, a vítima de picada de animais peçonhentos deve procurar o serviço de saúde mais próximo.
Em Campina Grande, o Ciatox é vinculado ao Departamento de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba e funciona desde 2004 no do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, como unidade de atendimento assistencial e de vigilância.
O Centro faz a notificação dos casos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O Ciatox é integrante da rede nacional de centros do Brasil.
Portal Correio