A equipe do Projeto AMAR realizou, na última terça-feira (27), uma visita técnica ao Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), onde será instalado o acelerador linear com bracterapia que vai possibilitar que os pacientes oncológicos assistidos pela unidade, através do Hospital do Bem, possam ter uma assistência completa, também com a disponibilidade de Radioterapia. Em fase final de elaboração de projeto, a obra vai abrigar o novo equipamento. O imóvel será construído ao lado do Hospital do Bem, numa área onde funcionava o estacionamento interno da unidade. Somente na cidade de Patos, o Governo da Paraíba, com apoio do BID, investirá cerca de R$ 30 milhões com o projeto AMAR.
“O projeto AMAR chega para melhorar a assistência em saúde no Estado da Paraíba, não somente em infraestrutura, mas também na aquisição de equipamentos médicos hospitalares e equipamentos de informática, possibilitando modificações significativas em várias unidades de saúde, sendo a de Patos, com a construção do espaço e aquisição do acelerador linear uma das mais significativas”, destaca a representante do Projeto, Rosa Márcia.
A oncologista do Hospital do Bem, Nayarah Xavier, reitera a importância da implantação do serviço de Radioterapia. “Estou há cinco anos no Hospital do Bem, desde sua inauguração, e é muito gratificante saber que teremos também um acelerador linear que vai impactar positivamente a vida dos pacientes. Hoje, a gente já modifica positivamente a vida deles, com a quimioterapia e outros serviços, e somando-se a radioterapia a gente poderá ampliar a gama de assistência e ofertar um tratamento completo no âmbito de nossa unidade”, afirma a médica. Atualmente, os pacientes que precisam fazer radioterapia são encaminhados para unidades referência em Campina Grande ou João Pessoa.
O Engenheiro do Complexo de Patos, Robson Viana, acompanhou a visita técnica desta terça-feira que contou com a participação do Gerente de Obras do Projeto AMAR, Rafael Nóbrega e do Engenheiro do Projeto, Nelson Filho. Eles vistoriaram a área onde será edificado o imóvel que abrigará o acelerador. “Essa é uma obra bem complexa, com exigências de materiais e acabamento diferenciados em função das exigências técnicas de uso do equipamento”, lembrou Robson.
Assessoria