A Polícia Rodoviária Federal (PRF) terá uma atuação no 1º turno das eleições municipais diferente da realizada no pleito anterior, em 2022, com o realinhamento do trabalho dos policiais para garantir que os eleitores possam se deslocar para votar nas cidades brasileiras, de acordo com o diretor-geral da corporação, Antônio Fernando Oliveira.
Os policiais não poderão fazer a verificação de placas e apreender veículos por conta de atraso no licenciamento, por exemplo, no dia 6 de outubro. Só poderão abordar veículos e condutores no caso de flagrante em condições comprovadamente caracterizadas de infração de trânsito.
Na eleição passada, a atuação da PRF foi questionada em razão de operações em rodovias no país, que foram apontadas como uma tentativa de barrar a ida de eleitores às urnas.
Oliveira afirma que o que ocorreu na eleição de 2022 está superado. “Com certeza [está superada a questão de 2022]. Teremos uma eleição muito diferente. Nós trabalhamos já pelo realinhamento da polícia para ser o que sempre foi, não aquela polícia de um ou dois anos atrás. Isso não caracteriza a PRF, que é uma polícia de quase 100 anos de serviços prestados”, disse em entrevista ao g1.