Patos - PB 21 de abril de 2025

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Meteorologista Rodrigo Cezar e as previsões climáticas para o Nordeste em 2025: Um Ano de chuvas irregulares. ESCUTE!

O meteorologista Rodrigo Cezar apresentou previsões climáticas para o Nordeste durante os meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2025, destacando um cenário marcado por chuvas irregulares. Segundo Cezar, em entrevista ao portal Ciência em Foco e a emissoras de rádio da região, janeiro teria chuvas abundantes, enquanto fevereiro e março apresentariam precipitações abaixo da média. Em função disso, o especialista recomendou que o plantio de feijão fosse feito na segunda metade de março.

O comportamento climático observado está relacionado ao Oceano Atlântico Sul, que permaneceu mais frio que o normal na altura da costa leste nordestina, um fenômeno previsto desde dezembro. A queda de temperatura ocorre após anos de intenso aquecimento nos primeiros semestres de 2022, 2023 e 2024, o que levou o oceano a perder calor excessivamente. Em 2025, essa condição afetou diretamente a distribuição de chuvas no semiárido nordestino.

Até o momento, os dados pluviométricos mostram variações significativas na Paraíba. Patos acumulou 410 mm de chuva, Sousa chegou a 630 mm, Cajazeiras registrou 504 mm e Pombal atingiu 400 mm. Apesar desses volumes, Cezar alertou que o período chuvoso deste ano não será de boa qualidade, com recargas inferiores a 40% nos grandes reservatórios, como Capoeira, Cachoeira dos Cegos e Engenheiro Arco Verde. O complexo Coremas-Mãe D’Água deve receber menos de 30% da capacidade total.

Para abril e maio, o meteorologista prevê um cenário mais positivo, com chuvas na média ou até acima dela, beneficiando principalmente as lavouras de feijão. Ainda assim, as precipitações continuarão irregulares, exigindo estratégias de manejo e adaptação por parte dos agricultores e gestores de recursos hídricos. A expectativa é que áreas do semiárido recebam chuvas entre 27 de março e 7 de abril, trazendo algum alívio à região.

Rodrigo Cezar destacou que, apesar das dificuldades, o cenário atual é melhor do que as secas severas de 2012 e 2013, quando os volumes de chuva foram extremamente baixos. Ele reforçou que, mesmo com a irregularidade, as chuvas deste ano ainda proporcionam um cenário mais favorável para o semiárido nordestino, comparado à devastação de anos anteriores.

Ouça:

Rodrigo Cezar – Meteorologista

 

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