Os bombeiros militares da Paraíba, que participaram de missões de combate a incêndios florestais de grandes proporções nos estados do Pará e do Mato Grosso do Sul, já se encontram de volta ao território paraibano. Ao todo, doze profissionais foram mobilizados para atuar em áreas afetadas por queimadas severas nos biomas Amazônia e Pantanal, integrando um esforço nacional de proteção ambiental.
O envio das equipes ocorreu com toda a logística provida pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB), que encaminhou oito profissionais para o estado do Pará, munidos de viaturas, equipamentos e materiais. Eles atuaram no local por um período de trinta dias, enfrentando condições adversas para controlar os incêndios. Outros quatro bombeiros foram enviados ao Mato Grosso do Sul por meio de uma mobilização conjunta com a Liga Nacional dos Bombeiros, permanecendo na região por 45 dias para combater as chamas que ameaçavam a biodiversidade do Pantanal.
Entre os bombeiros paraibanos, houve representantes de unidades do Sertão, como Cajazeiras, Sousa, Patos, Catolé do Rocha, Itaporanga e Princesa Isabel, reforçando a diversidade regional da equipe e o comprometimento de diferentes partes do estado com a preservação ambiental.
De acordo com o coronel Saulo Alves Laurentino, comandante do Terceiro Comando Regional de Bombeiro Militar, com sede em Patos, e responsável pelo recrutamento do efetivo, essas missões são estratégicas. “Mesmo no período crítico aqui no Estado, também com incêndios florestais, essas missões são importantes porque agregam, além da intervenção de combate na preservação do meio ambiente, uma interação e ganho de conhecimento que podem ser trazidos para a nossa realidade, o que pode melhorar também a nossa expertise no combate aos nossos incêndios florestais”, destacou o coronel Laurentino, que também lidera a Comissão de Gestão de Incêndios Florestais do CBMPB.
O coronel frisou ainda o apoio essencial do comandante-geral da corporação, Coronel Araújo, que oferece suporte para a realização de missões como essas, ampliando a capacidade de resposta e treinamento da corporação em situações de grande complexidade ambiental.
Por Misael Nóbrega